sexta-feira, 15 de março de 2013

Sempre lembrando, sempre aprendendo...

Todo mundo já deve ter reparado que a maioria dos médicos atende explicando o tempo todo o que está fazendo.
Talvez seja por uma opção pessoal, ou um procedimento que aprenderam na faculdade, ou ainda por que seja o mais usual.
O mais interessante é que fazendo assim, eles estão rememorando a matéria que aprenderam na escola.
E é isso que deve ser feito na vida.
Todas as vezes que um assunto puder ser lembrado, que seja. Que se faça um esforço para o utilizar, para trazer ele de volta à memória.
Um exemplo: Um assunto do 8º ano que é fácil de ser lembrado várias vezes: Há muitos anos, ensinava-se que “Circulação Causal Acumulativa” acontece quando os países que já são ricos tendem a ficar cada vez melhores. Já as nações pobres obedecem à tendência de terem cada vez piores condições de vida.
Sabendo disso, uma pessoa que não quisesse esquecer o assunto poderia lembrá-lo na maioria das vezes em que visse uma notícia a respeito de pobreza ou riqueza na TV.
Outro caso é o da Simbiose, que são aquelas orquídeas ou outras flores muito bonitas que se aboletam pelos troncos das árvores acima. Não precisa nem ser todas as vezes que se as vê. Mas, se, pelo menos em alguns encontros com esse fenômeno o cidadão, ou cidadã interessado em se manter informado, tivesse a boa vontade de tentar lembrar o nome do negócio, com certeza seria mais difícil de esquecer de vez.
Mais caro e mais corriqueiro que assuntos tão específicos é o uso da língua. Caso a pessoa nunca escreva ou nunca leia, vai ficar mais difícil de preservar o conhecimento que tem. Também é necessário exercitar o vocabulário: procurar não repetir a mesma palavra no mesmo parágrafo ou até mesmo no texto inteiro. De vez em quando cabe, sim, usar um sinônimo um pouco mais incomum de uma palavra que já tenha sido citada. Também é bom procurar ver o discurso de pessoas letradas para ver se não estão usando palavras interessantes para se aprender.
O importante é sempre lembrar. Exercitar a memória. Não ter preguiça de fazer o esforço mental. Assim, quando menos se espera e principalmente quando alguém estiver se preparando para um vestibular, por exemplo, as chances são muito maiores de aquele conhecimento não faltar.

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