segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Corrida e postura - princípios e mantras - Treinamento e descanso

Um atleta de verdade sabe dosar descanso e treinamento.
Entre os pseudoatletas, aqueles que procuram completar provas sem o objetivo de completá-las deve residir o maior número de excessos de treinamento. Sem a experiência e muitas vezes sem o acompanhamento que possui o atleta profissional, sua mente o conduz a abusar de suas condições físicas treinando desordenadamente.
Passada longa, joelhos altos, pés pousam abaixo do tronco
É importante se informar, confirmar o que está sendo lido, ler duas fontes diferentes, desacreditar de professores e instrutores. Estes, em muitos casos, jamais treinaram ou completaram as provas básicas que muitos atletas não profissionais já completaram.
De todo esse apanhado de leituras e experiências, alguns pontos são indiscutíveis e podem ser úteis tanto a quem estiver iniciando quanto a corredores mais experientes:
Princípios da corrida:
- Simetria: não adianta fazer o maior esforço para estar bem de saúde e se surpreender torto para um lado ou outro. Basta ver vários corredores, principalmente os mais velhos, e logo se percebe que muitos deles perderam o senso de simetria e correm muito, mas muito tortos.
- Postura: o mesmo se pode dizer da postura. Ainda que um dos princípios a ser citado adiante seja o de administrar a "queda" para a frente, isso não quer dizer que o corredor deva deixar de manter a cabeça erguida, o abdômen contraído e o peito estufado. Isso só para começar.
- Pisar exatamente abaixo do corpo, fazendo com que o tórax acompanhe o movimento. Acredite,
qualquer queniano, mesmo os que levantam os joelhos e os pés bem alto, corre desse jeito. Ao obrigar o corpo a acompanhar o movimento dos pés, ele administra a gravidade, usando-a para impulsionar o tronco para a frente, e ganhando em velocidade e eficiência;
Naturalmente o movimento da esteira imita o correto.
- Pé pousa por inteiro: nada de frear o movimento fazendo o famigerado "mata borrão". A parte da frente do pé deve procurar o solo em primeiro lugar. Deste modo, a partir de uma certa velocidade, o calcanhar tende a somente "beijar" o solo. Assim evitam-se, ou  tende-se a evitar as dores devidas ao impacto contínuo do calcanhar com o solo.
- Ombros erguidos: uma postura em que os ombros estejam "deprimidos" no jargão dos fisioterapeutas, provocará uma redução imediata ou até mesmo duradoura da capacidade respiratória;
- Usar os quadris: O movimento é sutil. Quase não se percebe que se está girando o quadril para a frente na mesma direção que o pé que avança. Mas o ganho de eficiência é indiscutível e ajuda a manter o abdômen contraído. Só experimentando e treinando bastante é que se percebe o ganho de qualidade do movimento;
- Contrair o abdômen é tão importante que já é falado em outros princípios. A maior parte das dores lombares que se tem depois de uma corrida é causa pelo abdômen relaxado e mesmo pelo peso excessivo com que uma barriguinha ou barrigona pode sobrecarregar a coluna e os músculos
O pé pousa por inteiro.
lombares. Ademais, a corrida é um momento de se procurar desenvolvimento postural, atitude, equilíbrio e outras condições saudáveis de vida. Deste modo, nada mais natural que se tentar reduzir o abdômen que, por sua vez, não participa em nada da corrida e só fica ali para avacalhar;
- Manter o peito cheio: mesmo que se trate de ar residual, e que seja trocado em respirações compassadas, é importante manter o peito cheio por causa da postura, que ajuda a manter os ombros erguidos e por se ter uma quantidade de ar maior à disposição dos alvéolos, que a utilizarão para as trocas gasosas.
Assim, um possível mantra para o corredor poderia ser resumido da seguinte forma:
- Mantendo a simetria, eu garanto minha postura, trago meu corpo para cima do pé, pisando somente debaixo do tronco e girando os quadris no movimento, mantendo o peito cheio, meus ombros ficam erguidos.  
Esses cuidados ficam mais difíceis de serem observados à medida que ficamos cansados. Também a mudança de ambiente, e as condições de prova podem dificultar tanto a lembrança quando o
exercício desses princípios. Neste caso é muito importante perceber que quanto maior a dificuldade para lembrar e aplicar esses princípios mais eles darão retorno em eficiência ao exercício, por mais difíceis e diferentes que sejam as condições de corrida.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Quanto mais desejo, maior a escravidão

O Ser Humano vai ficando escravo dos seus desejos.
Essa notícia sobre as filas para ir ao Cristo Redentor é um caso típico.
As pessoas vão alimentando os desejos de fazer determinadas coisas e o preço a pagar pode ser muito alto.
A sonhada viagem à Europa pode não ser realizado;
A compra daquele carro inglês pode ser postergada indefinidamente;
A casa nova pode nunca vir a ser concretizada;
No Livro e no filme "Nunca Te Vi, Sempre Te Amei", a Escritora Americana Helene Hanff  - Anne Bancroft - tem o desejo de ir à Europa conhecer o seu amigo de longa data. Ele é o vendedor de livros representado no filme por Anthony Hopkins e que ela tanto quer conhecer.
O livro tem a história toda
Somente muitos anos depois do auge da amizade entre os dois é que ela pode ir à Inglaterra. E o pior é que isso só acontece depois que seu amigo já está morto.
O bonito dessa História é que, ao invés de se entristecer e não produzir nada,  a escritora fez, sim, uma obra muito bela tratando de sua amizade com o Vendedor de Livros. Apesar de não aparecer no filme, a visita da autora à Inglaterra, muitos anos depois, incluiu até ser apresentada à família de Frank P. Doel.
Deixada de lado a lição positiva de fazer algo de bom com uma situação ruim, é importante ver que o desejo dela foi alimentado ao longo dos anos. Tivesse a autora consciência plena das dificuldades que teria para ir à Inglaterra e talvez ela não sofresse tanto. Certamente sofreria bem menos contentando-se com a amizade à distância e curtindo tudo já lhe era proporcionado de bom.
Voltando ao caso da ida ao Cristo Redentor, é preciso colocar as coisas em perspectiva. O sujeito está no Largo do Machado, humilhado em uma fila interminável. Sabe que se trata de uma prefeitura bagunçada e cheia de erros. E ainda vai se submeter a isso?
O que uma visita ao Cristo Redentor vai fazer de diferença na vida de uma pessoa?
Será que não havia mais nada para fazer?
Se a resposta for "sim", que vai fazer uma enorme diferença, então que se vá para a fila calado.
Mas, se ponderado, ir à praia for melhor, que se vá à praia!!!
O Cristo sempre vai estar lá, à espera de mais e mais gente que queira vê-lo.
A humilhação de ser torturado pela incompetência dos funcionários públicos só deve ser aguentada pelos poucos que não tem outra saída. Havendo um meio de cair fora da situação, que se caia...
Aos poucos o caráter pode ser treinado para que se possa resistir a tais desejos. Não será possível conhecer todos os lugares do mundo. Não será possível ir a todas as atrações turísticas. Não será possível ir a todos os shows de toda a gente famosa que existe por aí.
O melhor é se contentar com as oportunidades que forem surgindo e aproveitá-las ao máximo. Mas sem desespero por que essa ou aquela ideia não deram certo.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

A lição da água e o samurai

Encontrando o caminho
Um post simples do FaceBook falou sobre a lição da água:
"aprenda com a água. Ela nunca se debate com o obstáculo. Apenas o contorna". 
A lição é simples e muito inteligente.
Quem tem uma meta não pode perder tempo tentando acabar com um obstáculo.
 É muito mais fácil passar ao largo. Sair fora.
A noção de justiça às vezes sugere a uma pessoa injuriada, por exemplo, que procure lutar por seus direitos.
Mas, surpreendentemente, justiça não é tão importante quanto bem estar.
É muito mais importante atingir os objetivos que fazer a justiça se realizar.
Um grupo de estudantes fecha uma calçada conversando e um transeunte se irrita. Outros mais calmos, no entanto, passam calmamente pela rua e vão embora, resolver seus problemas. Quem perdeu? Quem ficou nervoso. Quem não percebeu que ficar nervoso é o caminho mais difícil, mais cansativo e que não dá lucro nenhum.  
Além do mais, o choque, em busca da justiça, pode sair mais caro que desviar e seguir em frente.
O samurai entra na história por causa, justamente do choque.
Lutar somente se necessário
O samurai geralmente é forte e preparado para a luta. Ele vive pela espada.
Quando ele sacava a espada, para lutar por aquilo que acreditava, ele sabia que haveria sangue.
E, na maioria das vezes, era muito melhor seguir em frente e manter a meta do que brigar e correr o risco de morrer ou matar alguém por um motivo tolo.
Talvez um bom resumo dessa ideia seja: somente batalhar se estritamente necessário.
A meta deve ser seguida. O objetivo está lá na frente, chamando os que são avisados.
Só os incautos tentarão derrubar paredes. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Uma boa ideia se escreve sozinha

Escrever um texto pode ser muito difícil. Mas isso depende do assunto escolhido.
Para os casos em que o tema é imposto é necessário, antes de tudo um trabalhoso “brain storm”. Esse é o processo em que todas as ideias suscitadas pelo tema são baixadas ao papel para ajudar na elaboração do bendito texto que deve ser feito.
Outras vezes, no entanto, escrever sobre a ideia fica mais simples.
É o caso em que se está apenas, transformando em palavras um conjunto de informações que já existiam.
Claro que outras novas vão surgindo à medida que se escreve. Mas é claro que escrever sobre algo em que já se acreditava é muito mais fácil que escrever sobre algo impingido e que às vezes não faz parte do dia a dia de quem tem que escrever.
Nos concursos, por exemplo, o jeito é atender o melhor possível ao que está sendo pedido. Não cabe qualquer tipo de discussão sobre o que deve ser feito. Sendo a redação sobre tema técnico então, o jeito é escrever o mais coerentemente possível como o que já está em livros, jornais, revistas e na internet sobre aquele assunto.
Mas quando o caso é colocar no papel um assunto que foi amadurecido na mente, então é o melhor dos mundos. Sempre haverá conteúdo a ser compartilhado e sempre será possível aprender mais ainda com o assunto tratado.

Sempre lembrando, sempre aprendendo...

Todo mundo já deve ter reparado que a maioria dos médicos atende explicando o tempo todo o que está fazendo.
Talvez seja por uma opção pessoal, ou um procedimento que aprenderam na faculdade, ou ainda por que seja o mais usual.
O mais interessante é que fazendo assim, eles estão rememorando a matéria que aprenderam na escola.
E é isso que deve ser feito na vida.
Todas as vezes que um assunto puder ser lembrado, que seja. Que se faça um esforço para o utilizar, para trazer ele de volta à memória.
Um exemplo: Um assunto do 8º ano que é fácil de ser lembrado várias vezes: Há muitos anos, ensinava-se que “Circulação Causal Acumulativa” acontece quando os países que já são ricos tendem a ficar cada vez melhores. Já as nações pobres obedecem à tendência de terem cada vez piores condições de vida.
Sabendo disso, uma pessoa que não quisesse esquecer o assunto poderia lembrá-lo na maioria das vezes em que visse uma notícia a respeito de pobreza ou riqueza na TV.
Outro caso é o da Simbiose, que são aquelas orquídeas ou outras flores muito bonitas que se aboletam pelos troncos das árvores acima. Não precisa nem ser todas as vezes que se as vê. Mas, se, pelo menos em alguns encontros com esse fenômeno o cidadão, ou cidadã interessado em se manter informado, tivesse a boa vontade de tentar lembrar o nome do negócio, com certeza seria mais difícil de esquecer de vez.
Mais caro e mais corriqueiro que assuntos tão específicos é o uso da língua. Caso a pessoa nunca escreva ou nunca leia, vai ficar mais difícil de preservar o conhecimento que tem. Também é necessário exercitar o vocabulário: procurar não repetir a mesma palavra no mesmo parágrafo ou até mesmo no texto inteiro. De vez em quando cabe, sim, usar um sinônimo um pouco mais incomum de uma palavra que já tenha sido citada. Também é bom procurar ver o discurso de pessoas letradas para ver se não estão usando palavras interessantes para se aprender.
O importante é sempre lembrar. Exercitar a memória. Não ter preguiça de fazer o esforço mental. Assim, quando menos se espera e principalmente quando alguém estiver se preparando para um vestibular, por exemplo, as chances são muito maiores de aquele conhecimento não faltar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A lei não é para todos, não tenha ilusão...

        Seria muito bonito afirmar que a lei alcança todo mundo, o tempo todo...
        Em um mundo perfeito todas as pessoas e todas as instituições estariam obrigadas ao cumprimento das leis. Mas não é assim que funciona.
        As empresas não cumprem a lei:
        A caminho do trabalho o sujeito vê um caminhão enorme de areia jogado, deliberadamente ou seja, por querer, no meio da rua...
        Andando pela cidade é fácil ver caminhões blindados parando em qualquer lugar.
O guarda para a viatura de qualquer jeito só para ir lanchar.
        As obras horrorizam a vida de todo mundo ocupando pistas inteiras do tráfego sem que nenhuma alma vida e imbuída de autoridade faça nada por isso.
        Os direitos de muitos empregados são descumpridos, como horas extras, por exemplo. E os empresários fazem isso pois sabem que nem todos tem coragem de reclamar. E têm certeza de que a justiça não será capaz de proteger ou de lhes fiscalizar em todos esses casos. 
        As pessoas não cumprem a lei:
        Um retardadinho que possivelmente comprou a carteira sai mudando de faixa sem acionar a seta para nada...
        Outro idiota tem coragem de tirar o carro da garagem para se deslocar a 20km/h ocupando a faixa da esquerda e discutindo a relação com a patroa...
         Uma senhora de boa família acha o clima seco e começa a passar creme hidratante, ao volante, no meio da rua.Quando não é batom.
         Outro atende o celular. Aliás, esse é um impulso que pode ser de qualquer um... 
         Até pessoas que tentam cumprir o melhor possível o que a legislação pede se surpreendem descumprindo algo. Por causa dos abusos de alguns, aquela garrafa de vinho dividida por um casal no restaurante pode muito bem resultar numa multa de quase R$2.000,00. Dinheiro esse cujo destino já se sabe muito bem. Provavelmente não vai ser bem utilizado, como se vê constantemente nas denúncias dos jornais. 
          C'est la vie!!! Isso é a vida. Fazer o quê? Administrar o melhor possível.
          O mundo não é justo e a vida em sociedade prova isso o tempo todo.
           Algumas leis são muito rigorosas com quem não precisava. Porém não conseguem alcançar a um monte de outras pessoas que deveriam realmente ser perseguidas.
           Como diria Renato Russo,
"Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
"
            Em duas linhas o Cara captou uma coisa: A justiça é um reflexo da própria imperfeição humana. E fez o pior xingamento que um músico pode fazer a uma coisa qualquer: a chamou de desafinada, ou seja, irregular, feia, torta e principalmente, mal feita.
            Claro que há vários motivos muito menos nobres para que as coisas sejam assim. As armações dos políticos, a falta de vontade do povo de se mobilizar, os riscos envolvidos em se levantar a voz, dependendo da situação. Os recursos gastos com as instituições que deveriam fiscalizar também são pequenos. E mais um montão de outros problemas. Tudo isso interfere para que as leis sejam tortas e mal aplicadas.
            Mas o cerne, o mais importante da questão é que a justiça é feita pelo próprio homem. E as fraquezas, a incompetência e a falta de vontade acabam por fazer com que as coisas seja do jeito que são. 
E então, o que fazer?
             O que o Ser Humano tem feito durante toda a sua existência. Resistir e vencer. Ou pelo menos tentar. Se o resultado dos esforços positivos não fosse maior que os negativos, então a terra não existiria mais. Pode parecer até piegas ou lamurioso, e é um puta chavão, mas "O bem vence o mal". Quando não vencer, essa terra, caso ainda exista, será totalmente desabitada. 
              Individualmente, o jeito é batalhar. Procurar fazer a própria parte da melhor maneira possível. Como não se pode resolver todos os problemas, o melhor é resolver o da gente. Na medida do possível, como feito neste texto, pode-se discutir os assuntos e refletir a respeito. Essa reflexão, esse conhecimento e discussão do mundo é uma das características que faz o Ser Humano diferente.
             A luta faz parte da vida. Epícuro era bem chegado a filosofar sobre prazer. Mas uma de suas melhores frases fala das adversidades e do lucro que se tem com elas.
"Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades."
            Estudar e trabalhar muito são formas de ficar menos à mercê das ilegalidades permitidas. O resultado de algumas decisões das outras pessoas pode servir de exemplo e direcionar a tomada de decisões. Como diria Bismark,
"Só os tolos não se aproveitam da experiência alheia"



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pensar o inesperado e fazer o melhor


Em um livro muito famoso chamado Pollyanna, a protagonista  usa de um artifício aprendido com o pai para subverter as situações que poderiam ser ruins. Numa segunda feira, por exemplo, ela diz que fica muito feliz por ser o dia mais distante de uma outra segunda feira. Ao ganhar muletas, no natal, ela fica feliz por não precisar delas. 
Claro que a vida é mais complicada! Claro que não é a melhor coisa do mundo acordar cedo, ou chegar a segunda feira ou acabar as férias. Todo mundo passa por essas situações. Mas a superação desses pensamentos e o dar continuidade à vida, da melhor maneira possível é que fazem a vida valer a pena. 
Ter as reações certas nos momentos certos é fácil. Difícil é se educar para fazer o melhor possível quando tudo é adverso, quando as coisas não dão muito certo.
Todo mundo espera que você haja de determinadas maneiras em certas situações. 
Sentir-se incomodado por ter que ficar esperando, por exemplo. A impaciência no trânsito quando ele está lento.
As empresas de televisão vivem disso ao produzirem emoções baratas para quem assiste a uma novela ou a um reality show
Entre as crianças e adolescentes pode ser a vontade de não estudar. A vontade acordar mais tarde. A "raivinha" por causa de um professor mais severo. 
Isso é o básico. Qualquer ser humano se comporta assim, e tem essas reações, naturalmente. 
Difícil, mas extremamente recompensador, é reverter as situações e fazer o inesperado. 
Tente ver as vantagens de acordar mais cedo por exemplo. Pode colocar no papel, mesmo. O dia mais longo. Uma quantidade maior de tarefas que podem ser feitas. Tirar mais tempo para si mesmo. 
Aquele professor mais exigente pode ser o que faltava para você começar a levar a sério a escola. Pode ser nesse momento que você vê que há motivos bons para trabalhar mais firme nos deveres, por exemplo. Mesmo por que, um dos motivos pelos quais ele pode parecer severo é pelo fato de você parecer fraco. Portanto, a melhor maneira de reagir a ele é provar o contrário. 
Esse é um bom caminho para amadurecer bem e atingir os objetivos almejados. Aliás, é uma boa maneira, mesmo, de saber o que se pode conseguir a partir do esforço que é feito. Fazendo as escolhas certas, nos momentos certos, principalmente se a "galera" tende a ir no caminho contrário, é que se consegue fazer coisas realmente importantes.
Maturidade é, entre outras coisas, a capacidade de saber os efeitos de um comportamento de hoje. É saber que uma coisa que não é feita agora pode dar um grande prejuízo depois. Estudar pouco ou não estudar. Não se preocupar em adquirir cultura de verdade. Não buscar os sentimentos mais nobres para si mesmo e nas pessoas que o cercam. 
Treinando bastante, a maturidade pode chegar de uma maneira muito mais tranquila e com enormes benefícios.